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EPAL investe cerca de 250 mil euros e melhora desempenho energético do Edifício-sede, na Avenida da Liberdade. Projeto cofinanciado em 45% por fundos comunitários.

mar 26, 2024


Com o objetivo de melhorar o desempenho energético do seu edifício-sede, na Avenida da Liberdade e, apoiar a transição para uma economia de baixo teor de carbono em todos os setores da administração pública, a EPAL realizou um investimento de 248.318,26€ em melhorias no mesmo. 

cetificação energetica edificio sedeEste investimento foi alvo de uma candidatura ao aviso POSEUR-03-2019-31 com o nome de “Melhoria do desempenho energético do Edifício da EPAL - Avenida da Liberdade nº18”, enquadrando-se no eixo prioritário de investimento “Apoio à Eficiência Energética, à Gestão Inteligente da Energia e à Utilização das Energias Renováveis nas Infraestruturas Públicas, nomeadamente nos Edifícios Públicos e no Setor da Habitação”.

Do montante total, 111.743,22 € foram cofinanciados pela União Europeia, através do POSEUR – Programa Operacional de Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos e do Portugal2020.


certificação energetica-sedeA operação envolveu a implementação de projetos de gestão e racionalização energética contemplando medidas de eficiência energética, ativas e passivas no edifício nº18 da Avenida da Liberdade, nomeadamente: 

• Aplicação de isolamento térmico do tipo XPS com 6cm de espessura, no interior das vertentes inclinadas da cobertura;
• Substituição das janelas de madeira e de alumínio existentes, por janelas de pvc;
• Substituição dos equipamentos de climatização do tipo split, que se encontram em mau estado de conservação, ou bastante antigos;
• Substituição da iluminação existente não LED, por luminárias deste tipo;
• Auditorias e certificação ex-ante e expost.

Concretamente, ao intervir no edifício-sede, conseguiu-se uma redução no consumo previsto e nas emissões de CO2 acima dos 30%, subindo uma classe energética de C para B-.

Ao concretizar este tipo de medidas ocorre uma valorização clara do património do estado, não só do ponto de vista energético, mas também do ponto de vista acústico e da redução da pegada carbónica do edifício. Adicionalmente, há uma melhoria significativa das condições de conforto no local de trabalho, o que poderá levar a um aumento da produtividade.

A operação objeto da candidatura enquadra-se nos objetivos do Plano Nacional de Ação para a Eficiência Energética (PNAEE) e do Plano Nacional de Ação para as Energias Renováveis (PNAER), aprovados pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 20/2013, de 10 de abril, na medida em que:
a) Promove a redução da fatura energética contribuindo para o cumprimento dos compromissos assumidos por Portugal de forma economicamente mais racional;
b) Reduz significativamente as emissões de gases com efeito de estufa associadas ao edifício num quadro de sustentabilidade;
d) Promove o aumento da eficiência energética da economia, em particular no setor Estado, no qual se enquadra o beneficiário e proprietário do edifício, contribuindo para a redução da despesa pública e o uso eficiente dos recursos;
e) Contribui para o aumento da competitividade da economia, através da redução dos consumos e custos associados ao funcionamento das empresas, em particular da EPAL, e à gestão da economia doméstica, libertando recursos para dinamizar a procura interna e novos investimentos.


Ao promover a eficiência energética de um edifício da Administração Pública Central, com poupanças de energia primária superiores a 30%, a operação concorre ainda, e especificamente, para os objetivos do Programa ECO.AP, que visa criar condições para o desenvolvimento de uma política de eficiência energética na Administração Pública.

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